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Gestão de Dois Toques: Assertividade na Era da Velocidade para empresas que sofrem com temas que não se desenrolam

  • Foto do escritor: Gustavo Spinola
    Gustavo Spinola
  • 28 de ago.
  • 3 min de leitura

No mundo empresarial dinâmico de hoje, a eficiência na resolução de problemas é um diferencial competitivo. Inspirada nos conceitos de futebol, surgiu na RG5 a "gestão de dois toques": uma abordagem que prioriza assertividade e simplicidade na tomada de decisão. Compartilho nessas linhas o conceito e a prática da nossa atividade interna.


O que é a Gestão de Dois Toques?


No futebol, a regra do "dois toques" exige que o jogador domine a bola e passe rapidamente, obrigando-o a pensar ou estar preparado antes de agir. Transpondo essa lógica para o ambiente corporativo, a gestão de dois toques consiste em receber um problema, compreendê-lo rapidamente, formular uma solução clara e passá-la adiante com o mínimo de "toques" possível.


Por que a Gestão Tradicional Falha?


Muitos processos de gestão se arrastam porque:


· Falta clareza na formulação do problema.

· Há uma comunicação prolixa, cheia de incertezas.

· O medo de errar leva a múltiplas revisões e falta de objetividade.


A gestão de dois toques propõe uma mudança de paradigma: em vez de se perder em camadas de burocracia, o gestor foca em resolver o problema de forma direta e eficiente.


Os Quatro Passos da Gestão de Dois Toques


1. Dominar o Problema: Ao receber uma demanda, o gestor deve rapidamente interpretar e entender o que é necessário, como se estivesse dominando a bola.


2. Formular a Solução: Após compreender o problema, o gestor formula um plano claro e direto, eliminando ruídos e incertezas.


3. Passar Adiante: Com a solução em mãos, o gestor solicita o que precisa da equipe ou de outros departamentos de forma objetiva, evitando retrabalho.


4. Devolução ao Cliente: A equipe executa a tarefa ou resolve o problema e devolve a "bola" ao cliente de maneira assertiva e eficaz.


A Inteligência Artificial como catalisadora da clareza


Nesse cenário, a inteligência artificial emerge como uma catalisadora dessa abordagem. Assim como um passe bem dado no futebol, um prompt bem estruturado para a IA ajuda a definir claramente o problema, tornando a gestão mais assertiva desde o início. Empresas que dominam essa arte conseguem estruturar melhor suas demandas, reduzindo o tempo gasto em idas e vindas

A gestão de dois toques não é apenas sobre velocidade. Ela é, sobretudo, sobre clareza, objetividade e fluidez na resolução de problemas. Em um ambiente empresarial cada vez mais complexo e acelerado, a capacidade de dominar a situação, entender rapidamente o que precisa ser feito e acionar os recursos certos com precisão é o que diferencia uma operação mediana de uma gestão de alto desempenho.


Empresas que adotam essa filosofia criam uma cultura de responsabilidade compartilhada e comunicação eficiente — onde cada pessoa entende seu papel, atua com autonomia e confiança, e sabe que “segurar a bola” é prejudicial ao time. A analogia com o futebol não é meramente lúdica, mas profundamente relevante: bons times ganham jogos não apenas por seus craques, mas pela inteligência com que tocam a bola.


Na era da inteligência artificial, essa abordagem se torna ainda mais poderosa. A IA pode ser a extensão do primeiro toque — ajudando a interpretar melhor o problema, acelerar análises e gerar caminhos. Mas o segundo toque, a decisão de encaminhar, delegar ou executar, continua sendo um ato humano. E quanto mais preparada estiver a gestão para tomar esse segundo toque de forma assertiva, mais valor se cria no jogo dos negócios.

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